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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Backup: Você só se lembra dele quando precisa


Uma coisa irritante na maioria esmagadora de usuários de PCs, é que eles só se lembram de fazer uma cópia de seus arquivos importantes quando estão na iminência de perdê-los ou já os perderam. E isto porque, mídias portáteis como DVDs, pen-drives e cartões de memória estão incrivelmente baratas e já fazem parte do nosso dia-a-dia. Só que no Brasil não existe uma cultura que incentiva a manutenção preventiva nem da própria saúde, quanto mais a dos nossos computadores e da informação guardada nele, devido ao consumismo planejado. Para muitos usuários, tal informação vale mais do que o próprio computador, e a prática de guardar uma cópia de segurança dela é conhecido como backup, extremamente importante para manter seus dados fisicamente a salvo de quaisquer eventualidades, inclusive da destruição total.



Existem inúmeras ferramentas e maneiras de se realizar backups, que variam muito conforme o sistema operacional utilizado, a mídia utilizada, o tipo, tamanho e permissões dos arquivos a serem copiados, as limitações e recursos do hardware, o meio de transmissão dos dados da fonte original para a cópia, entre outros fatores. No entanto, o meio mais usado e simples é selecionar na origem o que você quer salvar, copiar e gravar no local de destino, que geralmente é fisicamente separado do original e torna-se o backup em questão. Até um tempo atrás, backups eram geralmente feitos em disquetes, que por sinal eram muito pouco confiáveis e tinham grandes chances de perder dados. Hoje em dia, os meios mais populares de backup são CDs, DVDs, pen-drives, cartões de memória e é claro, o armazenamento "nas nuvens" (internet), sendo que em quase 100% dos casos eles também são usados como meio de compartilhamento de dados, e tem a capacidade de interagir entre si. Existem também os HDs externos, um pouco mais caros.


Para dados mais sensíveis e críticos, ou usuários mais paranóicos, é possível também realizar mais de uma cópia dos mesmos dados, ou até mesmo cópias das cópias, inclusive cópias automatizadas e agendadas, diminuindo assim o risco de perda de dados. Por exemplo, quem tinha arquivos no falecido site Megaupload e não tinha uma segunda cópia dos arquivos em outro lugar se deu mal, quando o site foi tirado do ar. Certos usuários do M.U. perderam muitos terabytes de dados que estavam lá, gerando um dano enorme para eles, se não material, pelo menos moral. Por que ? Porque eles não tinham BACKUPS daqueles dados. Desastres, como incêndios e desabamentos, por exemplo, e eventos fortuitos, voluntários ou não, eliminam diariamente enormes quantidades de arquivos importantes (ou não tão importantes assim), o que seria evitado se as pessoas não fossem tão descuidadas com elas próprias.


Voltemos aos meios de backup do nosso cotidiano. Para fazer backup em um pen-drive ou cartão de memória, é preciso apenas conectar o dispositivo na entrada do computador, selecionar os arquivos que deseja, mandar copiar com o mouse ou teclado (ctrl + c), abrir o dispositivo no sistema e mandar colar (ctrl + v) os arquivos lá dentro, exatamente como se fazia nos tempos do disquete. Já para efetuar backup em CDs e DVDs, é preciso possuir uma gravadora própria, que hoje em dia 99% dos computadores possuem. Esta gravadora escreve os dados no disco, o que, dependendo do tipo de disco, é permanente, portanto eles não poderão ser modificados depois de gravados. A mesma coisa vale para certos tipos de pen-drives e cartões usados como chaves de segurança (tokens), que depois de gravados, ficam protegidos contra alterações.


A partir do Windows XP, não são mais necessários programas de terceiros, como o Nero, para gravar arquivos em CDs de backup. Basta selecionar e copiar os arquivos exatamente como você faria para um pen-drive, depois mandar gravar dentro da pasta do CD, que fica em Meu Computador. A partir do Windows Vista, também foi incluída a gravação em DVDs nativa (embutida) no sistema. Mas isto vale apenas para a gravação de dados do computador ou outro dispositivo ligado a ele para o CD/DVD, não para a cópia (clonagem) de discos.


Gravação de DVD-RW sendo feita no Windows Seven. Ele também mostra o espaço livre em disco e conta com a opção de limpar discos regraváveis, entre outras.
   

O recomendável é manter sempre os backups fisicamente os mais distantes possíveis dos dados originais, e fazer backups constantemente, de preferência todos os dias ou pelo menos uma vez por semana. Você terá trabalho, amiguinho, mas no final valerá a pena. Outra forma também é agendar backups periódicos e automatizados, também pelo Windows, ou usando programas de terceiros, como o Cobian Backup, que você poderá encontrar na página de downloads do site. Este foi apenas um artigo muito básico e superficial sobre o assunto, visando alertar os usuários; se você quiser se aprofundar na ciência do backup e em como preservar melhor seus dados importantes, poderá encontrar muitos tutoriais na internet ou até mesmo em outros artigos que eu postarei aqui no futuro.

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